
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Twitter e as novas formas de ensinar

sábado, 23 de outubro de 2010
Aumentam as visitas a sites de educação
A pesquisa constatou um aumento de 12,7% de usuários de julho a agosto de 2010, sendo 24 milhões o número de pessoas que acessaram a esse tipo de site. Desses, 56% são do sexo masculino, mas as mulheres são as que permanecem mais tempo na web, visitando 17% a mais de páginas de educação do que os homens. Segundo a pesquisa, esse aumento se deu por causa da procura por novos postos de trabalho incentivada pela estabilidade econômica do país.
É interessante analisar a importância que os sites de educação estão ganhando. Percebemos que os sites de relacionamentos não são os únicos que tem grande acesso, já que a pesquisa leva em conta o público brasileiro de páginas de educação, que como foi dito antes, são 24 milhões de pessoas. Esses números só devem aumentar, já que o acesso à internet cresce no Brasil e o acesso a conteúdos educativos fica mais fácil e rápido do que a pesquisa em livros.
Veja a notícia no eBand e visite a página do Ibope Nielsen Online:
http://www.band.com.br/jornalismo/tecnologia/conteudo.asp?ID=100000358838
http://www.ibope.com.br
domingo, 17 de outubro de 2010
M-learning: intersecções entre educação online e mídias móveis

A sigla m-learning refere-se à expressão mobile learning (aprendizagem móvel), que por sua vez designa os processos de ensino-aprendizagem que acontecem através da utilização de dispositivos móveis e de redes sem fio (wi-fi ou telefonia celular). Qualquer semelhança com a expressão e-learning (ensino a distancia online) não é simples coincidência, a mobile learning é uma modalidade de e-learning que está diretamente relacionada ao uso de dispositivos computacionais móveis, tais como, PDA (Personal Digital Assistant também conhecido como palmtop), Smartphone (fusão entre PDA e celular), netbook, tablets, entre outros, que são dispositivos menores e cujo transporte e manipulação são mais fáceis.
M-learning também pode ser considerada como um processo educacional que se apoia na utilização das tecnologias da informação e da comunicação, como um modo de aproveitar os chamados "tempos mortos" ou pequenos espaços de tempos inutilizados pelas pessoas. Outro diferencial dessa modalidade de e-learning é o fato de não ser necessário estar em um lugar fixo para que o aprendizado ocorra. Dessa maneira, a m-learning acaba sendo uma forma de driblar a falta de disponibilidade, que pode ser tanto temporal quanto geográfica, para se dedicar a um processo de formação. Por isso, os dispositivos móveis são uma espécie de solução alternativa baseada no princípio do anytime, anywhere, ou seja, na idéia de que o aprendizado pode acontecer a qualquer momento, em qualquer lugar. Assim, percebe-se que a aprendizagem móvel aproxima a ideia da ubiquidade do processo de aprendizagem, pois permite que os recursos de tal processo estejam acessíveis a todo instante e em qualquer local, possibilitando através da interatividade que o aluno tenha acesso a conteúdos de forma dinâmica e que desenvolver conhecimentos torne-se uma prática ainda mais interessante. A utilização do m-learning permite que o estudante tenha acesso a conteúdo diversificado, testes, vídeos e que ele possa trocar informações instantaneamente. Tais possibilidades e o uso de pequenos espaços de tempo para reforçar o aprendizado podem enriquecer este processo e aumentar a sua eficácia.Outra vantagem dessa modalidade de educação online é o fato de que é possível associá-la a outros modos educacionais, como a educação presencial. E isso pode ser feito de forma simples, para ilustrar isso é válido citar o exemplo do professor universitário Emanuel Leite, que realizou uma experiência de m-learning nas disciplinas que ministrava na Escola Politécnica de Pernambuco e na Universidade Católica de Pernambuco. Com a colaboração de um amigo produtor de vídeos, o professor gravou aulas com duração entre 5 e 7 minutos, depois postou essas aulas no YouTube. O diferencial é que ele ensinava seus alunos a salvarem as vídeo-aulas no computador e depois, transferi-las para seus celulares. Com essa iniciativa o professor motivava os alunos a não perderem o interesse pelas disciplinas quando estivessem fora da sala de aula e a dedicar momentos curtos do dia-a-dia ao estudo dos assuntos dessas matérias.
Para mais informações sobre mídias móveis: http://fiopraque.blogspot.com/
Fontes: http://educacao.uol.com.br/colunas/distancia_zero/2010/10/05/m-learning-mais-uma-sigla.jhtm
http://dotreply.blogspot.com/2008/01/experincia-de-m-learning.html
http://www.cinted.ufrgs.br/CESTA/objetosdeaprendizagem_sucesu.pdf
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Desenvolvimento de novos jogos visam - mais que entreter - educar
A pedagoga e mestre em educação Lynn Alves, coordenadora do grupo de pesquisa da Uneb, defende que "os jogos eletrônicos podem mediar o ensino-aprendizagem em diversas disciplinas e trabalhar habilidades cognitivas dos alunos, como o raciocínio lógico, concentração, além de ajudar na tomada de decisões". Criado em 2003, o grupo a qual coordena se volta para as discussões teóricas em torno do potencial pedagógico, dos níveis de sociabilidade e desenvolvimento de games. Em seu site institucional (http://www.comunidadesvirtuais.pro.br/), os projetos desenvolvidos são apresentados e podemos fazer download tanto dos jogos, quanto das publicações feitas pelos pesquisadores.
Já o projeto de desenvolvimento de jogos educativos da Secretaria Estadual de Educação ainda está incompleto. Mas a partir do ano que vem "estudantes da rede pública estadual vão poder contar com essa nova ferramenta para complementar o que é visto em sala de aula", como publicado no A Tarde. No site do projeto que engloba a criação dos jogos(http://ambiente.educacao.ba.gov.br/), já são disponibilizados outros conteúdos. São animações, simulações e vídeos no Ambiente Educacional WEB, "um espaço pedagógico multidisciplinar criado para que estudantes e professores possam acessar, compartilhar e construir conhecimentos por meio das novas tecnologias da informação e da comunicação", como disponibilizado no site.
A matéria citada é complementada por outra - Uso de meios eletrônicos exige limites e cuidados -, que diz respeito aos malefícios causados pela exposição excessiva dos jovens aos jogos eletrônicos. Menos interessante que a primeira, a matéria cai num reducionismo do tema, chegando a enfatizar que "há aspectos positivos e negativos nos jogos". De qualquer forma, é interessante notar como um formato historicamente relacionado à violência, como o do jogo eletrônico, pode ser associado à pedagogia a fim de desenvolver mais habilidades que o desenvolvimento do raciocínio motor e lógico. Também chama a atenção o caráter multidisciplinar dos novos jogos, por agrupar áreas de conhecimento como a Pedagogia, Design, Análise de Sistemas e História, por exemplo, como é feito no ambiente Comunidades Virtuais de Aprendizagem, que vem desenvolvendo conteúdos que visam o ensino da História do Brasil.
Fontes:
A Tarde
http://www.comunidadesvirtuais.pro.br/
http://ambiente.educacao.ba.gov.br/
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Jornais utilizam a internet para ajudar na preparação dos candidatos do Enem
O Grupo A TARDE, conjunto de empresas baianas da área de comunicação social com sede em Salvador, lançou, sábado passado, a edição 2010 do seu projeto "Enem A TARDE". O objetivo da empreitada é o de publicar conteúdos voltados para o Enem e, dessa forma, auxiliar os candidatos que vão fazer a seleção nos dias 6 e 7 de novembro de 2010. Nesse sentido, os estudantes vão poder contar com ferramentas da Web para adquirir mais conhecimentos. O twitter @enematarde2010 vai trazer informações importantes sobre o exame e divulgar as promoções que farão parte do projeto. O portal A TARDE On Line (www.atarde.com.br) vai promover o "Simulado Online", em que os alunos poderão testar os conhecimentos acerca das matérias exigidas no Enem. As inscrições para participar do simulado serão feitas através do site do A TARDE, a partir do dia 9.
O Diário do Nordeste, jornal cearense, criou o "Projeto Desafio Enem 2010" . Dentre outras ações, o projeto disponibiliza, através do Portal Verdes Mares, aulas em vídeo elaboradas por renomados pedagogos do estado. Dessa forma, o estudante tem mais um meio para tirar as dúvidas em relação aos assuntos que serão abordados na prova do Enem. O site do Portal Verdes Mares é o www.verdesmares.globo.com.
Através dessas iniciativas, tanto os jornais quanto os estudantes saem ganhando. Os jornais, porque atraem um público leitor jovem e contribuem para a democratização do conhecimento; os estudantes, porque se preparam para o Enem utilizando outro recurso de aprendizado.