sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Twitter e as novas formas de ensinar

Na segunda-feira, 25/10, saiu uma reportagem no jornal A Tarde sobre como o twitter pode ser utilizado para dinamizar a educação. Na reportagem é mostrado como esse microblog pode enriquecer os processos educacionais, até por ser uma ferramenta de maior identificação dos alunos, fazendo com que eles se divirtam e aprendam ao mesmo tempo. E com o avanço da tecnologia, hoje em dia os alunos nem precisam ir para uma sala de informática para acessar a internet e utilizar as redes sociais para aprender, pois através de um celular isso já é possível.

É aí que vem a pergunta: O uso do twitter, ou de outras ferramentas online, não causa a dispersão dos alunos?

Segundo a pedagoga Fernanda Leturiondo “essa desculpa de que o Twitter dispersa é preguiçosa. Basta ter uma boa proposta e focar nela”. Apesar disso, a maioria dos professores e escolas de Salvador ainda utilizam pouco esses tipos de ferramentas. Em uma pequena discussão em sala de aula, o professor André Lemos apresentou sua opinião que de fato o uso do twitter e outras redes sociais podem dispersar a atenção dos alunos e ao invés de colaborar com o aprendizado, podem atrapalhar.

Existe um grande desafio para os educadores de hoje: como manter o interesse dos alunos? Muitas vezes com a forma tradicional e desgastada de ensinar, isso se torna ainda mais difícil. Acredito que, como a pedagoga explicou, o que se precisa ter é foco e uma boa proposta ao se utilizar essas novas ferramentas, porque aí é que elas vão surtir efeito positivo. E mesmo que haja uma dispersão, existem experiêcias de sucesso, como as da ONG Cipó em parceria com Oi Kabum, que podem comprovar que esse tipo de ação é válido nas escolas.  

Fonte: A Tarde, 25/10/2010, “Twitter abre espaço para dinamizar a educação” por Karina Costa.

sábado, 23 de outubro de 2010

Aumentam as visitas a sites de educação

Os sites de educação são vistos aos montes. É só fazer uma rápida busca no google para verificar. Podemos encontrar os mais diversos assuntos, inclusive conteúdo escolar. Estas páginas são utilizadas para pesquisas escolares, reforços para vestibulandos, e também para quem vai fazer concursos. Com a facilidade de acesso à internet, podemos supor que as visitas à essas páginas são bem frequentes. E segundo a pesquisa Ibope Nielsen Online, que saiu dia 18 de outubro, essas visitas aumentaram, como também as visitas a sites de carreiras.

A pesquisa constatou um aumento de 12,7% de usuários de julho a agosto de 2010, sendo 24 milhões o número de pessoas que acessaram a esse tipo de site. Desses, 56% são do sexo masculino, mas as mulheres são as que permanecem mais tempo na web, visitando 17% a mais de páginas de educação do que os homens. Segundo a pesquisa, esse aumento se deu por causa da procura por novos postos de trabalho incentivada pela estabilidade econômica do país.

É interessante analisar a importância que os sites de educação estão ganhando. Percebemos que os sites de relacionamentos não são os únicos que tem grande acesso, já que a pesquisa leva em conta o público brasileiro de páginas de educação, que como foi dito antes, são 24 milhões de pessoas. Esses números só devem aumentar, já que o acesso à internet cresce no Brasil e o acesso a conteúdos educativos fica mais fácil e rápido do que a pesquisa em livros.

Veja a notícia no eBand e visite a página do Ibope Nielsen Online:
http://www.band.com.br/jornalismo/tecnologia/conteudo.asp?ID=100000358838
http://www.ibope.com.br

domingo, 17 de outubro de 2010

M-learning: intersecções entre educação online e mídias móveis


A sigla m-learning refere-se à expressão mobile learning (aprendizagem móvel), que por sua vez designa os processos de ensino-aprendizagem que acontecem através da utilização de dispositivos móveis e de redes sem fio (wi-fi ou telefonia celular). Qualquer semelhança com a expressão e-learning (ensino a distancia online) não é simples coincidência, a mobile learning é uma modalidade de e-learning que está diretamente relacionada ao uso de dispositivos computacionais móveis, tais como, PDA (Personal Digital Assistant também conhecido como palmtop), Smartphone (fusão entre PDA e celular), netbook, tablets, entre outros, que são dispositivos menores e cujo transporte e manipulação são mais fáceis.

M-learning também pode ser considerada como um processo educacional que se apoia na utilização das tecnologias da informação e da comunicação, como um modo de aproveitar os chamados "tempos mortos" ou pequenos espaços de tempos inutilizados pelas pessoas. Outro diferencial dessa modalidade de e-learning é o fato de não ser necessário estar em um lugar fixo para que o aprendizado ocorra. Dessa maneira, a m-learning acaba sendo uma forma de driblar a falta de disponibilidade, que pode ser tanto temporal quanto geográfica, para se dedicar a um processo de formação. Por isso, os dispositivos móveis são uma espécie de solução alternativa baseada no princípio do anytime, anywhere, ou seja, na idéia de que o aprendizado pode acontecer a qualquer momento, em qualquer lugar. Assim, percebe-se que a aprendizagem móvel aproxima a ideia da ubiquidade do processo de aprendizagem, pois permite que os recursos de tal processo estejam acessíveis a todo instante e em qualquer local, possibilitando através da interatividade que o aluno tenha acesso a conteúdos de forma dinâmica e que desenvolver conhecimentos torne-se uma prática ainda mais interessante. A utilização do m-learning permite que o estudante tenha acesso a conteúdo diversificado, testes, vídeos e que ele possa trocar informações instantaneamente. Tais possibilidades e o uso de pequenos espaços de tempo para reforçar o aprendizado podem enriquecer este processo e aumentar a sua eficácia.

Outra vantagem dessa modalidade de educação online é o fato de que é possível associá-la a outros modos educacionais, como a educação presencial. E isso pode ser feito de forma simples, para ilustrar isso é válido citar o exemplo do professor universitário Emanuel Leite, que realizou uma experiência de m-learning nas disciplinas que ministrava na Escola Politécnica de Pernambuco e na Universidade Católica de Pernambuco. Com a colaboração de um amigo produtor de vídeos, o professor gravou aulas com duração entre 5 e 7 minutos, depois postou essas aulas no YouTube. O diferencial é que ele ensinava seus alunos a salvarem as vídeo-aulas no computador e depois, transferi-las para seus celulares. Com essa iniciativa o professor motivava os alunos a não perderem o interesse pelas disciplinas quando estivessem fora da sala de aula e a dedicar momentos curtos do dia-a-dia ao estudo dos assuntos dessas matérias.

Para visualizar as vídeo-aulas do professor Emanuel Leite: http://www.youtube.com/watch?v=Hae5f3a3e3M&feature=related

Para mais informações sobre mídias móveis: http://fiopraque.blogspot.com/

Fontes: http://educacao.uol.com.br/colunas/distancia_zero/2010/10/05/m-learning-mais-uma-sigla.jhtm

http://dotreply.blogspot.com/2008/01/experincia-de-m-learning.html

http://www.cinted.ufrgs.br/CESTA/objetosdeaprendizagem_sucesu.pdf

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Desenvolvimento de novos jogos visam - mais que entreter - educar

Em matéria publicada no Jornal A Tarde do dia 26/09, os jogos eletrônicos nos são apresentado em outra roupagem: além da tradicional função de entreter, eles estão sendo cada vez mais utilizados para fins educativos. Intitulada Jogos passam a fazer parte do ensino nas instituições, a matéria cita instituições que já utilizam os meios eletrônicos para a aprendizagem, tais como o grupo de pesquisa Comunidades Virtuais de Aprendizagem da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e a Secretaria Estadual de Educação (SEC).

A pedagoga e mestre em educação Lynn Alves, coordenadora do grupo de pesquisa da Uneb, defende que "os jogos eletrônicos podem mediar o ensino-aprendizagem em diversas disciplinas e trabalhar habilidades cognitivas dos alunos, como o raciocínio lógico, concentração, além de ajudar na tomada de decisões". Criado em 2003, o grupo a qual coordena se volta para as discussões teóricas em torno do potencial pedagógico, dos níveis de sociabilidade e desenvolvimento de games. Em seu site institucional (http://www.comunidadesvirtuais.pro.br/), os projetos desenvolvidos são apresentados e podemos fazer download tanto dos jogos, quanto das publicações feitas pelos pesquisadores.

Já o projeto de desenvolvimento de jogos educativos da Secretaria Estadual de Educação ainda está incompleto. Mas a partir do ano que vem "estudantes da rede pública estadual vão poder contar com essa nova ferramenta para complementar o que é visto em sala de aula", como publicado no A Tarde. No site do projeto que engloba a criação dos jogos(http://ambiente.educacao.ba.gov.br/), já são disponibilizados outros conteúdos. São animações, simulações e vídeos no Ambiente Educacional WEB, "um espaço pedagógico multidisciplinar criado para que estudantes e professores possam acessar, compartilhar e construir conhecimentos por meio das novas tecnologias da informação e da comunicação", como disponibilizado no site.

A matéria citada é complementada por outra - Uso de meios eletrônicos exige limites e cuidados -, que diz respeito aos malefícios causados pela exposição excessiva dos jovens aos jogos eletrônicos. Menos interessante que a primeira, a matéria cai num reducionismo do tema, chegando a enfatizar que "há aspectos positivos e negativos nos jogos". De qualquer forma, é interessante notar como um formato historicamente relacionado à violência, como o do jogo eletrônico, pode ser associado à pedagogia a fim de desenvolver mais habilidades que o desenvolvimento do raciocínio motor e lógico. Também chama a atenção o caráter multidisciplinar dos novos jogos, por agrupar áreas de conhecimento como a Pedagogia, Design, Análise de Sistemas e História, por exemplo, como é feito no ambiente Comunidades Virtuais de Aprendizagem, que vem desenvolvendo conteúdos que visam o ensino da História do Brasil.

Fontes:
A Tarde
http://www.comunidadesvirtuais.pro.br/
http://ambiente.educacao.ba.gov.br/

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Jornais utilizam a internet para ajudar na preparação dos candidatos do Enem

No intuito de ajudar os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), dois jornais da região Nordeste, o A TARDE e o Diário do Nordeste, elaboraram projetos especiais para o concurso.
O Grupo A TARDE, conjunto de empresas baianas da área de comunicação social com sede em Salvador, lançou, sábado passado, a edição 2010 do seu projeto "Enem A TARDE". O objetivo da empreitada é o de publicar conteúdos voltados para o Enem e, dessa forma, auxiliar os candidatos que vão fazer a seleção nos dias 6 e 7 de novembro de 2010. Nesse sentido, os estudantes vão poder contar com ferramentas da Web para adquirir mais conhecimentos. O twitter @enematarde2010 vai trazer informações importantes sobre o exame e divulgar as promoções que farão parte do projeto. O portal A TARDE On Line (www.atarde.com.br) vai promover o "Simulado Online", em que os alunos poderão testar os conhecimentos acerca das matérias exigidas no Enem. As inscrições para participar do simulado serão feitas através do site do A TARDE, a partir do dia 9.
O Diário do Nordeste, jornal cearense, criou o "Projeto Desafio Enem 2010" . Dentre outras ações, o projeto disponibiliza, através do Portal Verdes Mares, aulas em vídeo elaboradas por renomados pedagogos do estado. Dessa forma, o estudante tem mais um meio para tirar as dúvidas em relação aos assuntos que serão abordados na prova do Enem. O site do Portal Verdes Mares é o www.verdesmares.globo.com.
Através dessas iniciativas, tanto os jornais quanto os estudantes saem ganhando. Os jornais, porque atraem um público leitor jovem e contribuem para a democratização do conhecimento; os estudantes, porque se preparam para o Enem utilizando outro recurso de aprendizado.

sábado, 2 de outubro de 2010

Educação online e tecnologia

A tecnologia sempre esteve presente nos processos educacionais, ao contrário do que muitos imaginam. Entendendo a tecnologia como “qualquer artefato, método ou técnica criado pelo homem para tornar seu trabalho mais leve, sua locomoção e sua comunicação mais fáceis, ou simplesmente sua vida mais agradável e divertida”, podemos perceber que coisas como a escrita, a imprensa, o giz ou o quadro-negro foram inovações tecnológicas que estiveram presentes nos métodos educacionais como mais uma forma de auxílio, incentivo ou complemento. E só mais recentemente, que o uso das tecnologias atuais mais conhecidas foram utilizadas na educação, como: música, vídeo, fotografia, computadores e internet.

Mas qual a principal mudança no processo de aprendizado com essas novas configurações?

Eduardo Chaves diz que com a educação online e o ensino a distância, a principal mudança no modo de aprendizagem é que ele passa a ser mais individual. Assim, uma pessoa que está motivada a aprender, pode aprender quase qualquer coisa sem ficar preso as amarras do sistema tradicional. “A aprendizagem, neste caso, é mediada apenas pela tecnologia”. Ele diz que apesar de ter um autor daquele material no qual o aluno está lendo não é ele que ensina, porque tudo depende do próprio aluno, que termina fazendo uma auto-aprendizagem.

Deixando a questão: o futuro da educação online é a educação não presencial?