quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Educação online na prática educativa formal

A educação online apresenta-se como uma forte aliada para a educação formal desenvolvida nas escolas brasileiras. Introduzir as potencialidades da educação na web ao cotidiano da sala de aula contribui para que os alunos aprendam de uma forma mais agradável e se tornem coautores do processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido e no intuito de conhecer uma ação concreta do uso da educação online nas escolas, os autores deste blog resolveram fazer um estudo de caso do projeto TecCiência, uma parceria da Universidade Federal da Bahia (UFBA) com a Dow Química. O estudo feito pode ser visto através deste link: http://bit.ly/dURVfy . Lá, o leitor vai adquirir informações sobre a origem, os objetivos, a forma de implementação e os resultados do projeto TecCiência.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Dica de livro


Que os cursos e aulas online tem crescido de modo absurdo, é uma fato, mas sempre fica a dúvida: será que dá para aprender na internet? A educação online realmente funciona? Foi para discutir o aprendizado em educação online, que os organizadores Marco Silva e Edméa Santos lançaram ,em 2006, o livro: Avaliação da Aprendizagem em Educação Online. Marco Silva é sociólogo e doutor em Educação, Professor-pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá (RJ) e autor de outros livros relacionados à Educação Online. Edméa Santos é pedagoga (UCSAL), Mestre e Doutora em Educação (FACED/UFBA).

O livro traz abordagens sobre teorias e práticas de avaliação da aprendizagem em cursos realizados via Web, e trata que já que a Educação online é uma modalidade cada vez mais crescente, deve haver um desenvolvimento na docência e em aprendizagem para que haja uma melhora nesse processo realizado no ambiente online, pois há um boom no número de cursos sem que haja uma preparação e investimento na formação dos professores.

O livro é uma reunião de textos de autores que tratam do assunto, inclusive do próprio Marco Silva. É interessante perceber que há uma mobilização em estudar os resultados da educação online, pois como já foi dito, sempre fica a dúvida se realmente funciona. E além de discutir os resultados, põe na discussão a qualidade do que tem sido passado aos alunos e a preparação de quem leciona, o que é de estrema importância para o desenvolvimento desta modalidade de ensino.

sábado, 27 de novembro de 2010

A Tarde promove seminário para discutir a educação nos ambientes virtuais

O jornal A Tarde vai promover no dia 03 de dezembro o seminário "Construção e Difusão do Conhecimento em Ambiente Virtuais" no auditório da FIEB (Federação das Indústrias do Estado da Bahia). Os palestrantes convidados são: Fredric Michael Litto, presidente da Associação Brasileira de Ensino a Distância desde 1995, que tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Comunicação Mediada por Computadores, atuando principalmente nos seguintes temas: educação a distância, aprendizagem telemática e repositórios digitais. Adriano Miranda, pró-reitor da UNIFACS e Simone Branco diretora de Educação à Distância da UNIJORGE.

O objetivo do encontro é debater as diversas formas de produzir educação nos ambientes virtuais, e como se pode trabalhar os diversos conhecimentos na prática online.

O evento é de graça, mas infelizmente é restrito ao público de educadores vinculados as escolas do Programa A Tarde Educação. Mesmo propondo discutir um assunto tão importante como esse,  se ele fosse aberto a comunidade acadêmica e escolar como um todo, essa seria uma ótima oportunidade de debater as questões da educação online e suas implicações no modo de ensino atual.

Fonte: http://educacao.atarde.com.br/?p=5793

domingo, 14 de novembro de 2010

Observando o passado para compreender o presente da educação online

Embora a história da educação online seja curta, ela pode contribuir para que as iniciativas nesse campo sejam mais bem sucedidas. Mesmo que muitos desconheçam, já se passaram mais de trinta anos desde que as primeiras experiências de uso de recursos de redes informatizadas em cursos presenciais em meados dos anos setenta foram realizadas. A educação online surgiu antes mesmo da World Wide Web. Muitos desconhecem as primeiras iniciativas de Educação Online, os fundadores deste campo e o que estes pensam sobre as condições atuais de ensino e aprendizagem online.

Murray Turoff foi o primeiro a usar recursos para aprendizagem colaborativa mediada por computador quando criou, no início dos anos setenta, o primeiro sistema de interação coletiva assíncrona em rede, o EIES, e passou a utilizá-lo em cursos presenciais no New Jersey Institute of Technology (NJIT). Para ele, todos os softwares vão mudar muito rapidamente nas próximas décadas e, por isso, nenhuma organização ou professor deve se tornar dependente de um sistema. Segundo Murray, a aposta para o futuro deve ser feita não na sofisticação tecnológica, mas na sofisticação pedagógica.

Andrew Feenberg, filósofo especializado em Filosofia da Tecnologia, fez parte da equipe que desenvolveu o primeiro programa de educação online da história da educação na Escola de Gestão e Estudos Estratégicos do Western Behavioral Sciences Institute, na Califórnia. Uma de suas primeiras descobertas foi a de que o ambiente virtual era adequado à discussão de idéias e ao desenvolvimento de uma pedagogia baseada no diálogo. Para ele a qualidade dessas discussões online era superior às discussões em aulas presenciais. Outra constatação feita por ele é a de que o ambiente virtual favorece a interação escrita. O filósofo também acredita (e lamenta) que os avanços alcançados na educação online tenham se limitado à velocidade de transmissão de dados e à facilidade de uso das interfaces.

Linda Harasim, pioneira da educação online no Canadá e uma das autoras do livro Learning Networks (Redes de Aprendizagem), afirma que a aprendizagem colaborativa promovida por meio da interação coletiva deve estar no centro de qualquer projeto de ensino online. Ela acredita que no futuro toda educação presencial terá um importante componente online (a criação e manutenção deste blog enquanto produto de uma disciplina é uma evidência de que tal processo já está em curso). A autora também chama a atenção para o fato de que é preciso estar atento para não desenvolver novas ferramentas,apenas porque existem recursos para isso, elas devem ser desenvolvidas para que de algum modo possam aumentar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem.

Já Robin Mason iniciou suas atividades em educação online na década de 80 e foi diretora do Instituto de Tecnologia Educacional da Open University, uma das mais respeitadas universidades a distância do mundo. Ela criou uma definição para um modelo de educação que vem crescendo nos últimos anos, o "modelo híbrido", que seria resultado da utilização de atividades online em cursos presenciais. Mason visualiza neste modelo a capacidade de diminuir resistências em relação à educação online e assim contribuir para a construção de uma cultura de uso dos ambientes virtuais de aprendizagem.

No entanto, é importante observar que essas pessoas desenvolveram suas atividades em um período no qual a computação pessoal ainda estava se estabelecendo, ou seja, eles não viviam em um contexto repleto de inovações tecnológicas, não os ameaçava a sensação de obsolescência, que muitas vezes desencadeia uma necessidade de acompanhar constantemente o surgimento das novidades tecnológicas, e que pode desviar o foco da preocupação com a pedagogia apenas para a utilização de novos suportes na prática educacional online. Provavelmente, por não terem vivido nesse cenário onde frequentemente surgem inovações, os pioneiros da educação online puderam pensar com mais calma nos aspectos pedagógicos e metodológicos. Por fim, parece ser este o maior desafio para a educação online atualmente: buscar melhorias pedagógicas e metodológicas e não ter apenas a busca por sofisticação tecnológica como principal meta.

Fonte:http://repositorioaberto.univ-ab.pt/bitstream/10400.2/152/1/Revista-Discursos103-110.pdf

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O que você anda lendo?

Para os acostumados à pergunta "o que está acontecendo?", visualizada na página inicial do twitter, a pergunta "o que você anda lendo?" feito pelo site de relacionamentos Skoob soa incomum. No entanto, mais que bem aceita, a pergunta e a proposta deste site de relacionamentos conquistou em pouco tempo inúmeros adeptos.

Lançado no dia 1º de janeiro de 2009, o Skoob - books, ao contrário - é uma rede social brasileira que conta atualmente com mais de 165 mil usuários. As interações realizadas através do site giram em torno da biblioteca do usuário. Como visto em matéria publicada no Diário do Nordeste, "no Skoob, (há) muitas opções: você informa os livros lidos, abandonados, emprestados e quais deseja trocar. É possível ter amigos, seguir, ser seguido, enviar recados, deixar comentários dos livros que leu, escrever resenha sobre todos eles e até trocar exemplares com outros usuários do site, o que permite uma interação além do virtual". Ou seja, o site não foge muito da forma como estamos acostumados a interagir nas outras redes sociais, como Orkut e Facebook. Além disso, existe o paginômetro, que contabiliza quantas páginas você leu, somando todos os livros da sua estante virtual.

O skoob é uma rede colaborativa que, tal como o Wikipédia, necessita da intervenção dos usuários para o fornecimento de conteúdo, nesse caso, para a inclusão de livros e publicação de resenhas sobre as obras. Para muitos, isto é considerado a principal falha da rede, na medida em que pode comprometer a qualidade e veracidade das informações divulgadas.

Em entrevista ao site Conexão professor, Lindenberg Moreira, criador do Skoob, diz que o objetivo principal do site é socializar o ato da leitura, um hábito geralmente praticado na reclusão. Lindenberg também aponta possibilidades de utilização do Skoob como facilitador no processo educativo. Um ponto interessante é a potencialidade do Skoob em aguçar a vaidade dos usuários. Estes facilmente são estimulados a adicionar livros em seus perfis, desejando alimentar suas estantes e aumentar o número do paginômetro, a fim de ficarem bem vistos. Esse processo, a curto prazo, aumentaria o interesse dos usuários em correr atrás de novos livros, o que constitui um movimento fantástico.

Fontes:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=854454
http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/temas-especiais-26e.asp

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Weduc: rede social para a educação

Com o objetivo de compensar a ausência na vida escolar dos filhos, ocasionada pelas exigências profissionais, Paulo Mateus, de 37 anos e Pedro Barros, de 36, dois empresários de Portugal, resolveram criar uma rede social em que fosse possível fazer um acompanhamento mais de perto do cotidiano dos rebentos na escola. Nesse sentido, foi criada a Weduc, uma plataforma da internet que liga os pais à escola. Segundo os idealizadores, a rede social é pioneira no mundo e sua concepção demorou cerca de um ano.
Através da Weduc, os pais acompanham as atividades escolares e extracurriculares dos filhos e interagem com educadores e com outros pais. Os professores também ganham um novo aliado para melhorar o trabalho em sala de aula, pois a plataforma permite que eles partilhem conteúdos com outros colegas, até mesmo de outras escolas. A dinâmica é a mesma de qualquer rede social da Web: os parceiros têm uma página perfil de entidade na qual divulgam os seus serviços e conhecem como os outros pais avaliam o serviço divulgado. Além disso, instituições ligadas ao universo educativo, como museus, editoras etc., também poderão fazer parte da rede. Contudo, toda essa mordomia não é oferecida gratuitamente. Os interessados devem desembolsar um valor mensal de, no máximo, cinco euros. Ou seja, aproximadamente R$11,80.
A empresa tem sede em Oeiras, um dos municípios mais populosos de Portugal e já conta com escolas-clientes espalhadas por todo o país. Fato que demonstra o sucesso da rede social. Em contrapartida, a adesão ainda é considerada lenta. A Weduc é mais usada em escolas privadas. Os empresários ambicionam novos mercados e querem incorporar novidades ao serviço, uma delas é a de possibilitar o acesso à rede social via celular. Outro desejo de Paulo Mateus e de Pedro Barros é o de levar, já no próximo ano, a Weduc a pais e professores do Brasil, Cabo Verde e Angola. Mais informações sobre a rede social para a educação podem ser adquiridas em http://www.weduc.com/.


Observação:
A notícia que serviu de base para a produção deste texto foi publicada no site do Jornal de Negócios Online (http://www.jornaldenegocios.pt/) no dia 7 de outubro de 2010. Você pode conferi-la, na íntegra, através deste link: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=447219.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Twitter e as novas formas de ensinar

Na segunda-feira, 25/10, saiu uma reportagem no jornal A Tarde sobre como o twitter pode ser utilizado para dinamizar a educação. Na reportagem é mostrado como esse microblog pode enriquecer os processos educacionais, até por ser uma ferramenta de maior identificação dos alunos, fazendo com que eles se divirtam e aprendam ao mesmo tempo. E com o avanço da tecnologia, hoje em dia os alunos nem precisam ir para uma sala de informática para acessar a internet e utilizar as redes sociais para aprender, pois através de um celular isso já é possível.

É aí que vem a pergunta: O uso do twitter, ou de outras ferramentas online, não causa a dispersão dos alunos?

Segundo a pedagoga Fernanda Leturiondo “essa desculpa de que o Twitter dispersa é preguiçosa. Basta ter uma boa proposta e focar nela”. Apesar disso, a maioria dos professores e escolas de Salvador ainda utilizam pouco esses tipos de ferramentas. Em uma pequena discussão em sala de aula, o professor André Lemos apresentou sua opinião que de fato o uso do twitter e outras redes sociais podem dispersar a atenção dos alunos e ao invés de colaborar com o aprendizado, podem atrapalhar.

Existe um grande desafio para os educadores de hoje: como manter o interesse dos alunos? Muitas vezes com a forma tradicional e desgastada de ensinar, isso se torna ainda mais difícil. Acredito que, como a pedagoga explicou, o que se precisa ter é foco e uma boa proposta ao se utilizar essas novas ferramentas, porque aí é que elas vão surtir efeito positivo. E mesmo que haja uma dispersão, existem experiêcias de sucesso, como as da ONG Cipó em parceria com Oi Kabum, que podem comprovar que esse tipo de ação é válido nas escolas.  

Fonte: A Tarde, 25/10/2010, “Twitter abre espaço para dinamizar a educação” por Karina Costa.

sábado, 23 de outubro de 2010

Aumentam as visitas a sites de educação

Os sites de educação são vistos aos montes. É só fazer uma rápida busca no google para verificar. Podemos encontrar os mais diversos assuntos, inclusive conteúdo escolar. Estas páginas são utilizadas para pesquisas escolares, reforços para vestibulandos, e também para quem vai fazer concursos. Com a facilidade de acesso à internet, podemos supor que as visitas à essas páginas são bem frequentes. E segundo a pesquisa Ibope Nielsen Online, que saiu dia 18 de outubro, essas visitas aumentaram, como também as visitas a sites de carreiras.

A pesquisa constatou um aumento de 12,7% de usuários de julho a agosto de 2010, sendo 24 milhões o número de pessoas que acessaram a esse tipo de site. Desses, 56% são do sexo masculino, mas as mulheres são as que permanecem mais tempo na web, visitando 17% a mais de páginas de educação do que os homens. Segundo a pesquisa, esse aumento se deu por causa da procura por novos postos de trabalho incentivada pela estabilidade econômica do país.

É interessante analisar a importância que os sites de educação estão ganhando. Percebemos que os sites de relacionamentos não são os únicos que tem grande acesso, já que a pesquisa leva em conta o público brasileiro de páginas de educação, que como foi dito antes, são 24 milhões de pessoas. Esses números só devem aumentar, já que o acesso à internet cresce no Brasil e o acesso a conteúdos educativos fica mais fácil e rápido do que a pesquisa em livros.

Veja a notícia no eBand e visite a página do Ibope Nielsen Online:
http://www.band.com.br/jornalismo/tecnologia/conteudo.asp?ID=100000358838
http://www.ibope.com.br

domingo, 17 de outubro de 2010

M-learning: intersecções entre educação online e mídias móveis


A sigla m-learning refere-se à expressão mobile learning (aprendizagem móvel), que por sua vez designa os processos de ensino-aprendizagem que acontecem através da utilização de dispositivos móveis e de redes sem fio (wi-fi ou telefonia celular). Qualquer semelhança com a expressão e-learning (ensino a distancia online) não é simples coincidência, a mobile learning é uma modalidade de e-learning que está diretamente relacionada ao uso de dispositivos computacionais móveis, tais como, PDA (Personal Digital Assistant também conhecido como palmtop), Smartphone (fusão entre PDA e celular), netbook, tablets, entre outros, que são dispositivos menores e cujo transporte e manipulação são mais fáceis.

M-learning também pode ser considerada como um processo educacional que se apoia na utilização das tecnologias da informação e da comunicação, como um modo de aproveitar os chamados "tempos mortos" ou pequenos espaços de tempos inutilizados pelas pessoas. Outro diferencial dessa modalidade de e-learning é o fato de não ser necessário estar em um lugar fixo para que o aprendizado ocorra. Dessa maneira, a m-learning acaba sendo uma forma de driblar a falta de disponibilidade, que pode ser tanto temporal quanto geográfica, para se dedicar a um processo de formação. Por isso, os dispositivos móveis são uma espécie de solução alternativa baseada no princípio do anytime, anywhere, ou seja, na idéia de que o aprendizado pode acontecer a qualquer momento, em qualquer lugar. Assim, percebe-se que a aprendizagem móvel aproxima a ideia da ubiquidade do processo de aprendizagem, pois permite que os recursos de tal processo estejam acessíveis a todo instante e em qualquer local, possibilitando através da interatividade que o aluno tenha acesso a conteúdos de forma dinâmica e que desenvolver conhecimentos torne-se uma prática ainda mais interessante. A utilização do m-learning permite que o estudante tenha acesso a conteúdo diversificado, testes, vídeos e que ele possa trocar informações instantaneamente. Tais possibilidades e o uso de pequenos espaços de tempo para reforçar o aprendizado podem enriquecer este processo e aumentar a sua eficácia.

Outra vantagem dessa modalidade de educação online é o fato de que é possível associá-la a outros modos educacionais, como a educação presencial. E isso pode ser feito de forma simples, para ilustrar isso é válido citar o exemplo do professor universitário Emanuel Leite, que realizou uma experiência de m-learning nas disciplinas que ministrava na Escola Politécnica de Pernambuco e na Universidade Católica de Pernambuco. Com a colaboração de um amigo produtor de vídeos, o professor gravou aulas com duração entre 5 e 7 minutos, depois postou essas aulas no YouTube. O diferencial é que ele ensinava seus alunos a salvarem as vídeo-aulas no computador e depois, transferi-las para seus celulares. Com essa iniciativa o professor motivava os alunos a não perderem o interesse pelas disciplinas quando estivessem fora da sala de aula e a dedicar momentos curtos do dia-a-dia ao estudo dos assuntos dessas matérias.

Para visualizar as vídeo-aulas do professor Emanuel Leite: http://www.youtube.com/watch?v=Hae5f3a3e3M&feature=related

Para mais informações sobre mídias móveis: http://fiopraque.blogspot.com/

Fontes: http://educacao.uol.com.br/colunas/distancia_zero/2010/10/05/m-learning-mais-uma-sigla.jhtm

http://dotreply.blogspot.com/2008/01/experincia-de-m-learning.html

http://www.cinted.ufrgs.br/CESTA/objetosdeaprendizagem_sucesu.pdf

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Desenvolvimento de novos jogos visam - mais que entreter - educar

Em matéria publicada no Jornal A Tarde do dia 26/09, os jogos eletrônicos nos são apresentado em outra roupagem: além da tradicional função de entreter, eles estão sendo cada vez mais utilizados para fins educativos. Intitulada Jogos passam a fazer parte do ensino nas instituições, a matéria cita instituições que já utilizam os meios eletrônicos para a aprendizagem, tais como o grupo de pesquisa Comunidades Virtuais de Aprendizagem da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e a Secretaria Estadual de Educação (SEC).

A pedagoga e mestre em educação Lynn Alves, coordenadora do grupo de pesquisa da Uneb, defende que "os jogos eletrônicos podem mediar o ensino-aprendizagem em diversas disciplinas e trabalhar habilidades cognitivas dos alunos, como o raciocínio lógico, concentração, além de ajudar na tomada de decisões". Criado em 2003, o grupo a qual coordena se volta para as discussões teóricas em torno do potencial pedagógico, dos níveis de sociabilidade e desenvolvimento de games. Em seu site institucional (http://www.comunidadesvirtuais.pro.br/), os projetos desenvolvidos são apresentados e podemos fazer download tanto dos jogos, quanto das publicações feitas pelos pesquisadores.

Já o projeto de desenvolvimento de jogos educativos da Secretaria Estadual de Educação ainda está incompleto. Mas a partir do ano que vem "estudantes da rede pública estadual vão poder contar com essa nova ferramenta para complementar o que é visto em sala de aula", como publicado no A Tarde. No site do projeto que engloba a criação dos jogos(http://ambiente.educacao.ba.gov.br/), já são disponibilizados outros conteúdos. São animações, simulações e vídeos no Ambiente Educacional WEB, "um espaço pedagógico multidisciplinar criado para que estudantes e professores possam acessar, compartilhar e construir conhecimentos por meio das novas tecnologias da informação e da comunicação", como disponibilizado no site.

A matéria citada é complementada por outra - Uso de meios eletrônicos exige limites e cuidados -, que diz respeito aos malefícios causados pela exposição excessiva dos jovens aos jogos eletrônicos. Menos interessante que a primeira, a matéria cai num reducionismo do tema, chegando a enfatizar que "há aspectos positivos e negativos nos jogos". De qualquer forma, é interessante notar como um formato historicamente relacionado à violência, como o do jogo eletrônico, pode ser associado à pedagogia a fim de desenvolver mais habilidades que o desenvolvimento do raciocínio motor e lógico. Também chama a atenção o caráter multidisciplinar dos novos jogos, por agrupar áreas de conhecimento como a Pedagogia, Design, Análise de Sistemas e História, por exemplo, como é feito no ambiente Comunidades Virtuais de Aprendizagem, que vem desenvolvendo conteúdos que visam o ensino da História do Brasil.

Fontes:
A Tarde
http://www.comunidadesvirtuais.pro.br/
http://ambiente.educacao.ba.gov.br/

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Jornais utilizam a internet para ajudar na preparação dos candidatos do Enem

No intuito de ajudar os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), dois jornais da região Nordeste, o A TARDE e o Diário do Nordeste, elaboraram projetos especiais para o concurso.
O Grupo A TARDE, conjunto de empresas baianas da área de comunicação social com sede em Salvador, lançou, sábado passado, a edição 2010 do seu projeto "Enem A TARDE". O objetivo da empreitada é o de publicar conteúdos voltados para o Enem e, dessa forma, auxiliar os candidatos que vão fazer a seleção nos dias 6 e 7 de novembro de 2010. Nesse sentido, os estudantes vão poder contar com ferramentas da Web para adquirir mais conhecimentos. O twitter @enematarde2010 vai trazer informações importantes sobre o exame e divulgar as promoções que farão parte do projeto. O portal A TARDE On Line (www.atarde.com.br) vai promover o "Simulado Online", em que os alunos poderão testar os conhecimentos acerca das matérias exigidas no Enem. As inscrições para participar do simulado serão feitas através do site do A TARDE, a partir do dia 9.
O Diário do Nordeste, jornal cearense, criou o "Projeto Desafio Enem 2010" . Dentre outras ações, o projeto disponibiliza, através do Portal Verdes Mares, aulas em vídeo elaboradas por renomados pedagogos do estado. Dessa forma, o estudante tem mais um meio para tirar as dúvidas em relação aos assuntos que serão abordados na prova do Enem. O site do Portal Verdes Mares é o www.verdesmares.globo.com.
Através dessas iniciativas, tanto os jornais quanto os estudantes saem ganhando. Os jornais, porque atraem um público leitor jovem e contribuem para a democratização do conhecimento; os estudantes, porque se preparam para o Enem utilizando outro recurso de aprendizado.

sábado, 2 de outubro de 2010

Educação online e tecnologia

A tecnologia sempre esteve presente nos processos educacionais, ao contrário do que muitos imaginam. Entendendo a tecnologia como “qualquer artefato, método ou técnica criado pelo homem para tornar seu trabalho mais leve, sua locomoção e sua comunicação mais fáceis, ou simplesmente sua vida mais agradável e divertida”, podemos perceber que coisas como a escrita, a imprensa, o giz ou o quadro-negro foram inovações tecnológicas que estiveram presentes nos métodos educacionais como mais uma forma de auxílio, incentivo ou complemento. E só mais recentemente, que o uso das tecnologias atuais mais conhecidas foram utilizadas na educação, como: música, vídeo, fotografia, computadores e internet.

Mas qual a principal mudança no processo de aprendizado com essas novas configurações?

Eduardo Chaves diz que com a educação online e o ensino a distância, a principal mudança no modo de aprendizagem é que ele passa a ser mais individual. Assim, uma pessoa que está motivada a aprender, pode aprender quase qualquer coisa sem ficar preso as amarras do sistema tradicional. “A aprendizagem, neste caso, é mediada apenas pela tecnologia”. Ele diz que apesar de ter um autor daquele material no qual o aluno está lendo não é ele que ensina, porque tudo depende do próprio aluno, que termina fazendo uma auto-aprendizagem.

Deixando a questão: o futuro da educação online é a educação não presencial?

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Site de educação para educador

A educação via web tem bastante utilidade para estudantes, que em sua maioria jovens, estão mais a par da existência de sites que contribuem no seu aprendizado. Mas os educadores também podem se utilizar de sites de educação, e já é maior o número dos que já se utilizam da ferramenta. O portal de educação que venho sugerir agora é o "Educação On-Line" (www.educacaoonline.pro.br). Diferente de outros sites de ensino e aprendizagem, esse tem como público-alvo professores, educadores...

O site foi construído em 1996 com o objetivo de deixar informados os professores, especialistas, psicólogos, pedagogos, psicopedagogos, educadores e outros, sobre o que tem acontecido de novo no campo educacional no mundo. Tem como coordenadora geral, a Professora Livre Docente da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, Profª. Dra. Leny Magalhães Mrech, que tem um vasto currículo na área da educação. A plataforma conta com documentos e artigos relacionados à educação, escritos por professores de diversas universidades, com temas que vão desde educação especial até psicanálise, tendo também textos de usuários. O site faz também sugestões de livros e outros links que podem ser interessantes para quem estuda a educação.

O "Educaçao On-Line" é um site premiado pelo Conselho Iberoamericano em Honra a Qualidade Educativa, pela excelência no que se propõe a fazer. É um site interessante, com bastante conteúdo, e importante para aqueles que querem estar informados sobre a educação, pois os artigos tratam dos mais diversos temas, podendo ser de grande utilidade para educadores que lidam com os mais diversos tipos de alunos e ambientes educacionais. O site é gratuito e de fácil navegação. Para quem quiser saber mais ou aproveitar um pouco do que o site oferece, ascesse o link: http://educacaoonline.pro.br .


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Educação online: tendências e evidências

A educação não está restrita às instituições educacionais, ela pode acontecer em vários lugares e em diferentes momentos. Segundo José Manuel Moran, o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais rápidas e integradas causa uma alteração na noção de presença e distância e altera também os modos de ensino e aprendizagem.

A sociedade necessita de uma aprendizagem contínua, por isso o processo educacional tende a sair do espaço físico e delimitado da sala de aula e passa a ocupar outros espaços presenciais e também virtuais. O papel do professor deixa de ser apenas o do centro que emite informações e incorpora novas funções, tais como a de mediador, gestor e mobilizador do desenvolvimento do conhecimento. O papel do aluno também é reconfigurado, pois, o modelo de aluno individualizado passa a agregar a noção de aprendizagem colaborativa visando à construção de uma inteligência cada vez mais coletiva.

Os suportes tecnológicos, que tornam possível a prática da educação online, tendem a multiplicar-se, a tornarem-se ainda mais audiovisuais, instantâneos e abrangentes. A metodologia de ensino torna-se mais variada e flexível porque são muitas as possibilidades de ações pedagógicas. Hoje, é possível combinar aulas com interação via internet (aulas ao vivo a distância por tele ou videoconferência, aulas que se baseiam em textos impressos, mas que utilizam algum mecanismo de interação com a internet, entre outras possibilidades). Esse seria um dos aspectos positivos da educação online, a possibilidade de escolher de que maneira conciliar a educação e os recursos disponíveis na internet.

Esta postagem, por exemplo, é produto de uma prática de educação online. Quando o professor agrega aos seus métodos de avaliação a criação e manutenção de um blog, ele insere essa ferramenta em seu plano de aula, incentiva a produção e difusão de informações, cria um vínculo extraclasse entre os estudantes e a disciplina e assim, utiliza uma mídia social como complemento didático da atividade pedagógica.

Fonte: http://www.eca.usp.br/prof/moran/tendencias.htm

http://superdom.blogs.sapo.pt/4334.html

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Conteúdos pedagógicos na rede

A Secretaria da Educação da Bahia (SEC) lançou, no primeiro semestre deste ano, um novo portal de educação. Até aí, nenhuma novidade! Mas, o diferencial na ação da SEC, se dá pela presença de dois links inovadores no site : o Ambiente Educacional Web e o Professor Web.
O Ambiente Educacional Web é um espaço pedagógico que traz informações sobre todos os componentes curriculares do ensino básico. Professores e alunos, além de acessar, podem construir e compartilhar conteúdos educacionais. O ambiente é composto por várias seções que têm como objetivo auxiliar o processo de ensino/aprendizagem. Já o Professor Web é, literalmente, um personagem criado pelo portal que dá dicas sobre as mais diferentes disciplinas e ajuda docentes e aprendizes a usarem a internet em sala de aula.
A ação da SEC
, prioritariamente voltada para a educação pública estadual, contribui para tornar o processo educativo mais envolvente e responde às exigências da atual sociedade globalizada. É bom ressaltar que ela não constrói muros, uma vez que alunos e professores de qualquer rede de ensino podem aproveitar os conteúdos presentes no portal. Ah, o site é o www.educacao.ba.gov.br. Confira!

sábado, 18 de setembro de 2010

Desafios podem se transformar em oportunidades para aluno da EaD

Em um mercado de trabalho altamente competitivo como o nosso, nos questionamos se optar por uma formação online vale a pena, ou melhor, se, ao obter-se um diploma em um instituição de Educação a Distância (EaD), o aluno será bem recebido pelo mercado. Assolado por essa e outras dúvidas foi que Celso Roberti, profissional que trabalha com EaD há dez anos, escreveu algumas colunas no Uol Educação.

A maioria das empresas se preocupa com a instituição em que o profissional se formou e, por isso, o prestígio histórico agregado às instituições públicas de ensino superior, assim como o desconhecimento acerca da EaD, faria com os alunos formados através do ensino não-presencial fossem deixados de lado. Talvez tais empregadores ainda não tenham se dado conta do seguinte: as maiores dificuldades encontradas por esses estudantes durante a aprendizagem podem se transformar em pontos extremamente valorizados num ambiente corporativo.

Um estudante da modalidade online precisa ter, como condições fundamentais e principais desafios, proatividade e disciplina. Enquanto no ensino presencial o aluno é dirigido em suas atividades, no ensino online o participante precisa buscar suas metas e tarefas, por mais que um tutor o esteja acompanhando. O planejamento, realizado semanamente, é fundamental para se atingir os objetivos propostos pelo curso. Celso aponta como dado o Censo EAD.Br 2009 - publicado pela Associação Brasileira de Ensino a Distância -, que aponta como principal motivo para evasão nos cursos a "disputa contra o relógio, mais grave do que a falta de dinheiro". Um curso online tem, portanto, o potencial de "formar um profissional que sabe gerenciar seu tempo, entende o conceito de metas, é capaz de executar tarefas sozinho e tem habilidade para se relacionar com pares usando das facilidades da Internet". Fica, então, a mesma pergunta feita por Celso: qual empresa não gostaria de um profissional assim?

Fonte: www.educacao.uol.com.br/colunas/distancia_zero

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A Web é o futuro da educação superior

Essa foi a idéia defendida pelo fundador da Microsoft, Bill Gates (foto), em agosto deste ano na conferência Technonomy.
Gates, no vídeo abaixo, afirma que até os 12 anos é importante que haja escolas onde as crianças se encontrem e aprendam em forma de comunidade, funcionando como uma espécie de baby-sitting para os pais poderem fazer outras coisas. E que para esse tipo de educação a tecnologia não trará mudanças bruscas.
Já no caso das universidades, Gates diz que acontecerão mudanças decisivas, pois uma educação que custa US$ 50.000 ao ano nos EUA está cada vez mais difícil de ser paga pelos estudantes. A tecnologia seria o único meio para diminuir esses custos de US$ 50.000 para US$ 2.000 ao ano, tornando obsoletas as atividades universitárias realizadas em espaços físicos, quando comparadas às virtuais. Assim o aluno das próximas gerações estará na web, e o sistema regular de educação terá que abrir espaço para a inovação.
Acredito que a tecnologia se torna importante no processo da educação, não apenas em relação à diminuição de custos, mas para facilitar a troca de informações. Penso também que Bill Gates comete um equívoco ao afirmar que "o aluno auto motivado estará na web”, pois os alunos de hoje já estão na web, fazendo uso dessa ferramenta para ampliar seu conhecimento sobre um assunto específico ou temas gerais. Não acho que o espaço físico na educação superior deva ser substituído por completo pelo virtual. Por mais que isso vá baixar os custos do ensino, as relações sociais e todo o ambiente educacional existente em uma universidade deve ser aproveitado ao máximo.


 Fontes: www.geek.com/articles/news/bill-gates-forget-university-the-web-is-the-future-for-education-2010087


Veja o vídeo (em inglês) nesse link : Bill Gates fala sobre educação online

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

"Todos podem ensinar".

Sites de ensino a distância tem se propagado pelo mundo, e um novo site de ensino e aprendizado se destaca no Brasil: é o www.buzzero.com. A página tem como objetivo dar espaço àqueles que tem algo a ensinar e aos que querem aprender. O Buzzero.com foi criado a cerca de um ano por amigos de Minas Gerais, sendo o único do tipo no Brasil. Nele pessoas comuns podem ministrar cursos sobre aquilo que tem afinidade e outros podem aprender sobre os mais variados temas, pagando em média R$ 50,00, mas podendo encontrar materiais gratuitos ou que chegam a R$ 200,00.

Para ser “professor” no site, a pessoa se cadastra, faz upload do curso em PowerPoint, usando o recurso de sua escolha, e faz um tipo de avaliação final para as pessoas que utilizarão o material de ensino. O autor não paga para ter o curso hospedado, mas 50% do que é arrecadado com a venda dos materiais fica para os donos da plataforma. O “professor” ainda conta com os serviços de marketing do próprio site. Já para quem quer aprender, há o seguinte procedimento: o aluno se matricula, escolhe o curso, e parte do material é liberado. A pessoa paga pelo serviço através de boleto bancário, cheque ou cartão de crédito e recebe o restante do material para baixar, e no final do curso ela faz uma avaliação e recebe o certificado. Caso esteja insatisfeita, ela tem 7 dias para cancelar a transação e recebe o valor pago de volta.

O Buzzero.com é agremiado à Associação Brasileira de Ensino a Distância (ABED), o que oferece seriedade ao site. Mas fica a dúvida se o programa realmente funciona, pois qualquer pessoa pode colocar material de ensino na plataforma e não há um refinamento. Mas, como também há pessoas que realmente tem conhecimento, há bons materiais, cabendo ao “aluno” escolher o melhor curso. Além do mais, se o curso não for bom, há a chance de ser reembolsado. O formato do site oferece um diferencial pelo fato de o processo de educação não acontecer só com destaque no aprendizado, mas também no ensino, dando espaço para difusão dos mais variados conhecimentos.

Fontes: www.buzzero.com.br
http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=150527,OTE&IdCanal=3

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

TecCiência - a educação online também pode fazer parte da educação presencial

O projeto TecCiência, resultado de uma parceria entre a Universidade Federal da Bahia e a empresa Dow Brasil, é um tipo de Laboratório Multidisciplinar que foi desenvolvido pelo Departamento de Ciência da Computação da UFBA,  cujo objetivo é apoiar o ensino de ciência e tecnologia para o ensino fundamental. Tal projeto tem como base uma nova concepção de educação, pois, considera importante que uma escola se aproprie das potencialidades tecnológicas. 

Trata-se de uma experiência inédita na área educacional da Bahia. O TecCiência é um tipo de site (desenvolvido em software livre) onde o usuário pode criar um perfil, um blog, adicionar outros usuários (e desse modo construir uma rede de 'amigos'), se inscrever e criar comunidades, além de ter acesso a notícias sobre educação, cultura e internet que são freqüentemente atualizadas pelos bolsistas do projeto. 

O projeto piloto foi aplicado em uma escola da rede municipal de ensino de Candeias (Escola Municipal Papa Paulo VI) , foi colocado em prática em outra escola pública (Escola Municipal Clériston Andrade), e atualmente está em andamento na Escola do SESI - Serviço Social da Indústria - de Candeias, nas turmas do 8º e 9º ano do ensino fundamental. Para aplicar o projeto foi desenvolvida uma matriz curricular que inclui temas pertinentes ao mundo contemporâneo, como questões ambientais, econômicas e sociais. Através do site do TecCiência http://tecciencia.ufba.br/  os professores do SESI de Candeias criam comunidades relacionadas às disciplinas que lecionam e disponibilizam conteúdos, notícias para discutir com os alunos na própria comunidade, propõem atividades extra-classe para serem feitas online, entre outros recursos. Pela quantidade de comentários dos alunos percebe-se que essas comunidades constituem um espaço de interação entre professores e alunos e entre os próprios estudantes.

Essa interação promovida pelo TecCiência demonstra como a educação presencial pode agregar a utilização das TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação - para criar novas experiências de ensino-aprendizagem que tornem a construção do conhecimento um processo mais interessante e participativo, tanto para os professores quanto para os estudantes. Além disso, é interessante notar como o projeto soube utilizar recursos semelhantes aos de outras mídias sociais já conhecidas pelos estudantes, como a criação de perfis, comunidades, a possibilidade de adicionar amigos, entre outros. A utilização de tais recursos faz com que o estudante sinta-se familiarizado com o site do projeto, e desse modo estudar e trocar informações com professores e colegas torna-se algo mais interessante e divertido. 

A iniciativa do TecCiência recebeu o prêmio "Reconhecimento em Sustentabilidade na Área Educacional" no Fórum Dow de Sustentabilidade América Latina, em 2008.

Fonte: http://tecciencia.ufba.br/tecciencia/projeto
          
           http://wiki.dcc.ufba.br/TecCiencia/WebHome

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

16º CIAED começou ontem e prossegue até o dia 03/09

Sob o título "Conteúdo, Apoio ao Aprendiz e Certificação - Os Ingredientes Centrais para a Eficácia na EAD", começou ontem e vai até o dia 03 o 16º CIAED - Congresso Internacional ABED de Educação a Distância.

Organizado pela ABED, Associação Brasileira de Educação a Distância, o evento se coloca como uma oportunidade para a apresentação de trabalhos científicos e divulgação de experiências desenvolvidas tanto em âmbito nacional, quanto internacional. Ontem, a programação foi composta por mini-cursos pré-congresso, que abordaram temas diversos, como Melhores Práticas em Educação On Line, Horizontes da Inovação Educacional e Cómo evaluar la calidad en los programas de formación universitaria online?, este ministrado por pesquisadores espanhóis.

Embora reconheça que a originalidade é imprescindível aos programas de ensino a distância, a organização do evento elege o conteúdo, o apoio ao aluno e a certificação como ingredientes básicos para a composição desses programas . Nesse sentido, o conteúdo seria a transmissão do conhecimento em si; o apoio ao aluno, o direcionamento dado pelos professores e pela tecnologia; e a certificação, a maneira de avaliar o aprendizado obtido pelos alunos. O sucesso de um programa estaria, então, condicionado ao arranjo desses três ingredientes.

A ABED é uma entidade sem fins lucrativos, criada em 1995 por um grupo de educadores interessados em educação à distância e em novas tecnologias de aprendizagem. O objetivo principal da associação é o incremento do saber compartilhado em educação a distância, baseando-se na crença de que esse é o paradigma educacional adequado às grandes mudanças desse milênio.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A necessidade de educar a quem educa

A educação continuada de professores é algo bastante almejado pela classe e que, comprovadamente, traz benefícios para a qualidade do processo educativo. Essa política educacional ainda não foi incorporada  totalmente no Brasil e, muito menos, nos estados da federação. Nesse sentido, temos apenas casos isolados que têm o intuito de contribuir para que a educação, de fato, melhore. Um deles está presente aqui na Bahia, mais precisamente na região sudoeste do estado. A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) selecionou, recentemente, professores da própria instituição e da comunidade para participar do Curso de Educação Online. O curso vai ocorrer no período de 3 de setembro a 30 de outubro deste ano e tem como intuito formar professores para o uso do Moodle. O Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment (Moodle) é um software livre de apoio à aprendizagem, executado num ambiente virtual. 
Esta iniciativa da UESB assinala um momento de crescimento para a educação na Bahia, haja vista que muitos professores, ainda, têm dificuldade de lidar com alguns elementos da cibercultura. Se isso continuar ocorrendo, como os mestres vão transmitir os conhecimentos para os seus alunos? Não dá mais para insitir numa educação deficiente. O professor é um profissional que, obrigatoriamente, tem de se inserir no ambiente virtual; caso contrário, ficará caduco e sem utilidade num mundo tão cheio de demandas como o atual.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Trocando idéias sobre educação online

Em oposição às primeiras tecnologias – mídias de massa – que se baseavam na comunicação de um por todos, o computador trouxe a novidade do dispositivo comunicacional, tornando possível a comunicação todos - todos.  A educação online surge então a partir dessa nova perspectiva, da nova relação entre sujeito e informação.
A educação online pode ser compreendida como o conjunto de ações desenvolvidas através de meios telemáticos (meios de telecomunicação que oferecem serviços informáticos como: a Internet, a videoconferência e a teleconferência), que são voltadas para a prática do ensino-aprendizagem. O contexto dessa educação abrange cursos completamente virtuais (nos quais não há contato físico), cursos semipresenciais e cursos presenciais cujas atividades extraclasse são feitas por meio da utilização de recursos da internet.
É importante ressaltar que educação online e educação a distância (EaD) não são sinônimos, pois, alguns tipos de cursos a distância podem ser realizados sem a utilização de ferramentas de telecomunicação. Um curso desse tipo feito por correspondência, por exemplo, não pode ser caracterizado como prática de educação online.
Alguns fatores dificultam a aceitação da educação online como: o peso da tradição do ensino-aprendizagem em sala de aula e a questão da sua eficácia, como a dificuldade para manter a motivação dos educandos no ambiente virtual. No entanto, alguns acreditam que esse tipo de educação possibilita uma maior interação com o conhecimento e que suas intervenções nas diversas práticas de ensino farão com que ela esteja numa posição central na pedagogia daqui a algum tempo. Mas, essa discussão é ampla e pode ser vista de modos diversos.  
Esse blog se propõe a discutir essas e outras questões referentes à educação online, através de notícias ou estudos relacionados ao tema que provoquem reflexões sobre o assunto. 


Fonte:  http://www.comercioaqui.com/sites/16/download/Taf05.pdf